7 princípios fundamentais de design de experiência do usuário (UX) que todos os designers devem conhecer em 2025

O design de experiência do usuário (UX) tem um objetivo claro: tornar os produtos intuitivos e agradáveis para seus usuários.

Cada elemento, desde uma funcionalidade básica até a estética visual, deve ser planejado com o usuário em mente.

Para guiar os designers nessa missão, sete princípios fundamentais de design de experiência do usuário são especialmente relevantes para 2025.

Esses princípios não são apenas boas práticas; eles são as bases que garantem produtos de sucesso em um mercado digital em rápida evolução.

Quais são os 7 princípios fundamentais de design de experiência do usuário (UX)?

Os 7 princípios de design que todos os designers devem seguir são:

1. Centralidade no usuário
2. Consistência
3. Hierarquia
4. Context
5. Controle do usuário
6. Acessibilidade
7. Usabilidade

Entraremos em mais detalhes sobre cada princípio e por que é importante aplicá-los corretamente aos seus usuários para garantir a melhor experiência.

1. Centralidade no usuário

Colocar o usuário no centro das decisões de design é o primeiro passo para criar produtos que realmente funcionem para ele.

Esse princípio, também conhecido como “user-centricity,” enfatiza que todo o processo de design deve partir da compreensão profunda das necessidades, preferências e problemas dos usuários.

Realizar pesquisas de usuário logo no início do projeto ajuda os designers a construir uma base sólida, garantindo que todas as decisões futuras estejam focadas em oferecer soluções reais e eficazes.

Como aplicar a centralidade no usuário:

• Inicie cada projeto com entrevistas e pesquisas de usuário para captar as dores e desejos do público.
• Teste protótipos e interações com usuários reais durante o desenvolvimento, ajustando o design conforme necessário.
• Priorize funcionalidades que realmente atendam a uma necessidade, ao invés de adicionar elementos por tendências ou estética.

2. Consistência

A consistência é essencial para proporcionar uma experiência fluida. Quando um produto é consistente em sua aparência, funcionalidade e interação, ele se torna mais intuitivo e fácil de usar.

Isso significa alinhar os elementos visuais e funcionais em todas as telas e manter uma linguagem uniforme ao longo da interface.

Dicas para um design consistente:

• Utilize uma paleta de cores e fontes padronizadas em todo o produto.
• Crie elementos interativos, como botões e ícones, que sigam um mesmo estilo visual e funcional.
• Estabeleça uma guia de estilo clara e compartilhe com todos os membros da equipe para garantir a coerência entre as diferentes partes do projeto.

3. Hierarquia

A hierarquia no design UX organiza informações e elementos visuais de maneira que os usuários compreendam facilmente o que é mais importante em cada tela.

Esse princípio se desdobra na arquitetura da informação (estrutura geral do produto) e na hierarquia visual (ordenação dos elementos dentro de cada página ou tela).

Por exemplo, se você chegar na página inicial de um site, provavelmente verá diferentes itens de menu no topo da página.

Se clicar em cada item, você será levado para outra página ou receberá mais opções para escolher (por exemplo, na forma de um menu suspenso).

A hierarquia visual considera como elementos individuais são dispostos em uma página ou tela.

Elementos mais importantes podem ser enfatizados colocando-os no topo da página ou tela, usando fonte maior ou usando cores diferentes para ajudá-los a se destacar. 

Práticas para melhorar a hierarquia:

• Organize o conteúdo com elementos importantes no topo ou em destaque.
• Utilize contrastes, tamanhos e espaçamentos para guiar o olhar do usuário para os elementos-chave.
• Crie uma estrutura de navegação clara, permitindo ao usuário uma compreensão imediata de onde ele está e como prosseguir.

4. Contexto

O quarto princípio do design UX deve ter em mente é o contexto. 

O contexto do usuário, ou seja, o ambiente em que ele usará o produto, influencia fortemente o design UX.

Elementos como o dispositivo de acesso, a situação emocional do usuário e o ambiente físico precisam ser considerados para criar uma experiência adaptada.

Como usar o contexto no design:

• Adapte o design para diferentes dispositivos e resoluções, priorizando uma experiência fluida em mobile e desktop.
• Leve em conta o ambiente em que o usuário pode estar. Um aplicativo de leitura, por exemplo, pode precisar de uma opção de “modo noturno” para facilitar o uso em ambientes de pouca luz.
• Considere situações de estresse ou distração, criando interfaces simples e diretas que não exijam alta concentração.

5. Controle do usuário

O usuário deve ter controle sobre sua interação com o produto, podendo corrigir erros ou reverter ações de forma rápida.

A capacidade de desfazer, cancelar ou modificar uma ação traz uma sensação de segurança e liberdade ao usuário.

Como implementar controle no design:

• Ofereça opções de “Desfazer” e “Refazer” nas principais ações do usuário.
• Use alertas de confirmação em ações que podem ser irreversíveis.
• Proporcione alternativas para que o usuário possa escolher caminhos diferentes para alcançar o mesmo objetivo.

6. Acessibilidade

Tornar o produto acessível é garantir que ele possa ser usado pelo maior número possível de pessoas, incluindo aquelas com deficiências.

Esse princípio é fundamental para qualquer designer UX comprometido com a criação de experiências inclusivas.

Estratégias para um design acessível:

• Use alto contraste nas cores para facilitar a leitura, especialmente para pessoas com baixa visão.
• Adicione descrições alternativas para imagens e ícones, permitindo que leitores de tela interpretem o conteúdo.
• Certifique-se de que os elementos de interação sejam acessíveis para quem navega pelo teclado, sem precisar usar um mouse.

7. Usabilidade 

A usabilidade mede o quão fácil é para o usuário interagir com o produto.

Produtos altamente usáveis são intuitivos, eficientes e satisfatórios, e a usabilidade deve estar no centro de qualquer projeto de design UX.

Componentes de usabilidade:

• Capacidade de aprendizagem: o produto deve ser fácil de entender na primeira interação.
• Eficiência: a interface permite que o usuário realize tarefas com rapidez e precisão.
• Memorabilidade: o produto é fácil de usar após um período de inatividade.
• Erro: minimizar a frequência e a gravidade dos erros do usuário, oferecendo maneiras claras de recuperação.
• Satisfação: proporcione uma experiência agradável e satisfatória, que motive o usuário a retornar.

Seguir os sete princípios fundamentais de design de experiência do usuário é um guia essencial para criar produtos que não apenas funcionem, mas que encantem os usuários. 

Em 2024, esses princípios oferecem uma base sólida para qualquer designer que deseja criar interfaces eficazes, acessíveis e orientadas para o usuário.

Ao dominar esses conceitos e aplicá-los na prática, os designers têm o potencial de revolucionar as experiências digitais, tornando cada interação mais significativa e intuitiva.