O design thinking é uma abordagem que combina criatividade, empatia e resolução prática de problemas.
Baseado em princípios do design, seu foco é criar soluções inovadoras que atendam às reais necessidades dos usuários.
Esse método, amplamente utilizado em diversos setores, vai além de modelos tradicionais ao promover o entendimento profundo do público-alvo, resultando em produtos e serviços mais eficazes e empáticos.
Em tempos de transformação digital e mudanças rápidas, empresas enfrentam desafios complexos, também conhecidos como “problemas perversos”.
Exemplos incluem o combate às mudanças climáticas ou a adaptação a novas demandas de mercado. O design thinking é essencial porque:
Ao priorizar o foco no ser humano, essa abordagem cria não só resultados inovadores, mas também mais engajamento e fidelidade dos clientes.
O design thinking não é restrito a designers ou profissionais de criação. Ele pode ser aplicado por qualquer pessoa, em qualquer setor, incluindo:
Esse método encoraja uma abordagem colaborativa e interdisciplinar, aproveitando diferentes perspectivas para criar soluções eficazes.
O primeiro passo do processo é entender profundamente os usuários.
Essa etapa envolve observação, entrevistas e mapeamento de necessidades.
A empatia é essencial para deixar de lado suposições e criar conexões emocionais genuínas com os problemas enfrentados pelos usuários.
Dicas para desenvolver empatia:
Depois de coletar informações, é hora de analisá-las e transformar os dados em uma declaração clara de problema.
A fase de definição ajuda a equipe a se alinhar e a manter o foco nas reais necessidades do público.
Aqui, a criatividade é liberada. Sessões de brainstorming e ferramentas como mapas mentais são usadas para gerar ideias diversas e inovadoras.
O objetivo é criar um espaço onde todas as sugestões, por mais ousadas que pareçam, sejam consideradas.
Essa fase coloca as ideias no papel – ou em formatos tangíveis. Prototipar é criar versões reduzidas ou simplificadas do produto, permitindo identificar falhas e oportunidades antes de grandes investimentos.
No estágio final, os protótipos são testados com usuários reais para obter feedback valioso.
Testes garantem que o produto final seja realmente eficaz e atendam às expectativas do público.
Embora os estágios pareçam lineares, o design thinking é um processo iterativo, permitindo ajustes constantes para alcançar a melhor solução possível.
Agora vamos conhecer alguns estudos de caso que o Design Thinking colaborou para solução de problemas:
A American Family Insurance, em parceria com a IDEO, aplicou o design thinking para criar o Moonrise, um aplicativo que conecta pessoas a trabalhos temporários.
Durante a fase de empatia, descobriu-se que muitas famílias buscavam estabilidade financeira sem recorrer a dívidas.
Com base nesses insights, foi desenvolvido um protótipo que permite aos usuários encontrar trabalhos extras de forma ágil e receber pagamentos rápidos.
Após testes bem-sucedidos, o Moonrise ajudou milhares de pessoas a complementar suas rendas, fortalecendo a economia familiar.
A GE Healthcare redesenhou suas máquinas de imagem para torná-las menos intimidadoras para crianças.
Utilizando o design thinking, eles criaram ambientes temáticos, como “Aventura Submarina”, que reduzem a ansiedade dos pequenos pacientes e melhoram a experiência geral.
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