O design acessível no Figma tornou-se uma das competências mais importantes para profissionais de UX e UI.
Em um cenário onde a inclusão digital é prioridade, criar produtos digitais que funcionem para todos é mais do que uma tendência: é uma exigência.
Com a chegada da inteligência artificial (IA) ao processo de design, novas possibilidades surgiram.
Ferramentas automatizadas agora ajudam designers a detectar contrastes de cores inadequadas, gerar textos alternativos e testar responsividade com muito mais agilidade. Porém, a tecnologia sozinha não substitui o olhar humano.
O verdadeiro diferencial está em unir o potencial da IA com a empatia e o pensamento crítico do designer.
O Figma se destaca nesse contexto como uma ferramenta essencial para criar interfaces acessíveis, colaborativas e otimizadas por IA.
A seguir, exploramos as principais habilidades que designers de UX e UI precisam dominar para aplicar acessibilidade com eficiência.
O Figma foi criado para colaboração. Ele permite que designers, desenvolvedores e especialistas em acessibilidade trabalhem juntos em tempo real, tornando o processo mais dinâmico e eficiente.
Além disso, o Figma possui um ecossistema robusto de plugins, como Stark, Able e Contrast Checker, que automatizam a verificação de contraste de cores e garantem que o design esteja de acordo com as Diretrizes de Acessibilidade de Conteúdo da Web (WCAG).
Outro diferencial é sua comunidade ativa, que compartilha sistemas de design, templates acessíveis e boas práticas de usabilidade.
Com a chegada dos recursos de Figma AI, a ferramenta se tornou ainda mais poderosa, oferecendo feedback inteligente e sugestões automáticas para aprimorar o design inclusivo.
Veja também: Plugins Figma AI que Você Precisa Conhecer: As Melhores Ferramentas Para Designers
O layout automático é um dos recursos mais poderosos do Figma para criar interfaces que se adaptam a diferentes tamanhos de tela.
Essa função garante que o conteúdo não se sobreponha ou desapareça quando o usuário ajusta o tamanho do texto.
Dica: use o layout automático em componentes como botões, formulários e cards para manter a estrutura e legibilidade em qualquer dispositivo.
A prototipagem no Figma permite simular navegação por teclado, ordem de foco e estados interativos.
Essas práticas garantem que usuários com deficiência visual ou motora consigam navegar de forma independente.
Dica: adicione anéis de foco visíveis e evite transições muito rápidas que possam causar desorientação.
Ferramentas como Stark e A11y Annotations ajudam a identificar falhas de contraste e sugerir melhorias. Elas permitem adicionar textos alternativos, notas de acessibilidade e marcações semânticas.
Dica: execute verificações de acessibilidade em cada fase do design para evitar retrabalhos na etapa de desenvolvimento.
O Figma oferece ferramentas de visualização de estrutura e hierarquia de camadas, além de simulações de interação no modo Protótipo, que permitem testar a usabilidade para diferentes perfis de usuários.
Dica: revise o contraste de cores, tamanhos de fonte e espaçamento para garantir clareza visual e conforto de leitura.
A IA pode gerar descrições automáticas, textos de interface e até rótulos acessíveis. No entanto, os resultados dependem da clareza dos prompts usados.
Dica: seja específico. Em vez de pedir “texto alternativo”, escreva “crie um texto alternativo descritivo e conciso para usuários com deficiência visual”.
Integrar acessibilidade ao dia a dia do design é o passo mais importante para garantir consistência e impacto real. Veja como aplicar isso na prática:
Essas práticas transformam o Figma em uma poderosa ferramenta de design centrado no ser humano, onde inclusão e inovação caminham juntas.
O design acessível no Figma vai muito além de seguir normas técnicas, trata-se de criar experiências digitais que funcionem para todos.
Dominar essas cinco habilidades ajuda designers de UX e UI a entregar produtos que unem funcionalidade, empatia e eficiência.
Com o avanço da IA e das regulamentações globais de acessibilidade, o profissional que alia tecnologia e sensibilidade humana estará sempre à frente.
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